×

Galena

Voltar para o blog

Aprendizagem social nas empresas: o que é e como fomentar

A aprendizagem social é a troca de conhecimento entre colegas no ambiente de trabalho, e pode ser uma poderosa aliada no desenvolvimento profissional e na construção de uma cultura organizacional colaborativa. Este texto apresenta o conceito, os benefícios e as diferenças em relação ao aprendizado formal, além de estratégias práticas para implementá-la com apoio da liderança, da cultura organizacional e de plataformas como a Galena. Ao incentivar o compartilhamento entre pares, empresas aumentam o engajamento, aceleram a capacitação e transformam o aprendizado em vantagem competitiva.

Levando em conta as mudanças constantes de clientes, serviços, parceiros e afins, inovar é sempre importante e, com isso, aprender com outras pessoas dentro da empresa deixou de ser uma prática informal para se tornar uma estratégia de desenvolvimento. A chamada “aprendizagem social” transforma as interações do dia a dia em oportunidades reais de crescimento, tanto para os colaboradores quanto para os resultados do negócio.

 

Apesar disso ser algo natural, já que estamos sempre aprendendo algo no ambiente de trabalho, é possível obter melhores resultados se for uma técnica aplicada com método e intenção claros.

 

Pensando nisso, explicaremos aqui o conceito, mostraremos seus benefícios e traremos estratégias práticas para fomentar essa troca entre pares. Então, continue lendo e veja como a aprendizagem social pode beneficiar seu negócio.

 

O que é aprendizagem social e por que sua empresa deve se preocupar com isso

Muito além de treinamentos formais ou cursos obrigatórios, a aprendizagem social é o processo pelo qual as pessoas aprendem observando, interagindo e trocando experiências. No caso das empresas, isso se dá com colegas, líderes e equipes de outras áreas.

 

Ela acontece de forma espontânea, nos corredores, em reuniões, em projetos colaborativos, ou mesmo em chats informais — e, justamente por isso, muitas empresas negligenciam seu potencial.

 

Mas organizações que investem intencionalmente nesse tipo de aprendizado colhem resultados concretos: 

  • Mais engajamento;
  • Desenvolvimento contínuo;
  • Um ambiente de trabalho mais conectado. 

 

É por isso que líderes de RH e gestores precisam, mais do que entender o que é aprendizagem social, criar meios de estruturá-la como parte da cultura da empresa.

 

Como a aprendizagem social acontece no ambiente de trabalho

Na prática, ela acontece quando, por exemplo, um colaborador observa como o outro resolve um problema. Ou quando alguém compartilha um atalho útil em uma reunião de equipe ou um líder conta como lidou com uma situação difícil no passado.

 

Esses momentos, que muitas vezes não ganham o valor que merecem e passam despercebidos, são incríveis catalisadores de desenvolvimento. Isso porque eles reforçam o aprendizado contextual, aquele que faz sentido dentro do dia a dia real da empresa.

 

Com a ampliação dos modelos de trabalho para remoto e híbrido, novas formas de troca surgiram. Hoje, a aprendizagem social também se manifesta por meio de:

 

  • Fóruns internos;
  • Grupos de discussão em plataformas corporativas;
  • Mentorias entre pares;
  • Até mesmo vídeos curtos com boas práticas compartilhadas por colaboradores.

 

Sendo assim, o papel do RH é criar ambientes onde esse tipo de aprendizado floresça de forma natural, mas sempre com intencionalidade e estrutura.

 

Benefícios da aprendizagem social para empresas e colaboradores

 

Duas mulheres comemorando com um high five enquanto estudam em grupo com livros e laptop sobre a mesa

 

Para os colaboradores, a aprendizagem social significa um desenvolvimento mais ágil, conectado à prática e adaptado ao seu contexto. Aprender com quem vive os mesmos desafios torna o conteúdo mais relevante e aplicável.

 

Para a empresa, os ganhos vão além. Equipes que compartilham conhecimento evoluem juntas, reduzem retrabalho, aumentam a produtividade e constroem uma cultura de colaboração. E, como se não bastasse, o custo de promover o aprendizado social tende a ser mais baixo do que grandes programas formais, justamente porque parte da troca já acontece de forma orgânica.

 

Outro ponto importante é que, ao incentivar esse tipo de aprendizado, a empresa reconhece e valoriza o conhecimento interno, estimulando o protagonismo dos colaboradores e promovendo o engajamento.

 

Diferença entre aprendizagem formal e aprendizagem social

Enquanto a aprendizagem formal envolve treinamentos estruturados, com conteúdo padronizado, instrutores e avaliações, a aprendizagem social é mais fluida. Ela acontece de forma contínua, baseada na observação, na experiência e no compartilhamento entre pares.

 

Ambas têm seu papel no desenvolvimento de talentos. A aprendizagem formal é essencial para adquirir novos conhecimentos técnicos, enquanto a aprendizagem social é fundamental para consolidar esse conhecimento e adaptá-lo à realidade da empresa.

 

O segredo está no equilíbrio. Empresas que integram ambos os modelos em suas estratégias de desenvolvimento criam trilhas de aprendizagem mais completas, vivas e eficazes.

 

Por que fomentar a troca de conhecimento entre colaboradores

A troca de conhecimento não é só uma prática saudável, é uma grande vantagem para as empresas. De fato, a informação circula em velocidade acelerada hoje, e criar um ambiente onde as pessoas compartilham o que sabem pode ser o diferencial entre inovar e estagnar.

 

Quando um colaborador ensina algo a outro, ele reforça seu próprio aprendizado e ainda ajuda a acelerar o desenvolvimento da equipe. Isso reduz silos, aumenta a confiança e cria um ambiente mais horizontal, onde todos sentem que têm algo a contribuir.

 

Porém, para que isso aconteça, é fundamental que a liderança reconheça e estimule essas trocas. Criar espaços seguros para o diálogo, valorizar boas práticas internas e investir em tecnologias que facilitem o compartilhamento de conhecimento (como a plataforma da Galena) são passos importantes nesse caminho.

 

Estratégias práticas para implementar a aprendizagem social na empresa

Fomentar a aprendizagem social exige mais do que boa vontade. É necessário intencionalidade. O primeiro passo é mapear onde ela já acontece de forma natural. Muitas vezes, as trocas informais entre colegas já ocorrem, mas não são incentivadas ou reconhecidas.

 

A partir daí, a empresa pode adotar ações simples, como:

 

  • Criar grupos de afinidade ou comunidades de prática por temas;
  • Estimular apresentações internas com cases e boas práticas;
  • Promover programas de mentoria e reverse mentoring (mentoria reversa: onde um profissional mais jovem ou de nível hierárquico mais baixo realiza mentoria para profissionais mais experientes);
  • Reconhecer quem compartilha conhecimento com frequência.

 

Além disso, é importante que esses espaços estejam alinhados com os objetivos da empresa e com os desafios do time. A aprendizagem social também precisa estar conectada ao cotidiano, pois quanto mais próxima da realidade do colaborador, mais eficaz será.

 

Como a cultura organizacional influencia o aprendizado entre pares

Não adianta criar iniciativas se a cultura da empresa não valoriza a troca de saberes. Em ambientes altamente competitivos, onde prevalece a lógica do “cada um por si”, o conhecimento tende a ser guardado e não compartilhado.

 

Por outro lado, empresas que constroem uma cultura de confiança, colaboração e transparência conseguem fazer da aprendizagem social uma prática constante. Isso vai desde políticas de reconhecimento até como o erro é tratado. Afinal, quando errar é permitido e tratado como oportunidade de aprendizado, o time se sente mais à vontade para trocar experiências.

 

Cultura não é o que está no papel, mas o que é vivido no dia a dia. Portanto, é essencial que as ações de fomento à aprendizagem estejam integradas às rotinas e valores da organização.

 

Tecnologia como aliada: como plataformas como a Galena impulsionam a aprendizagem social

A tecnologia pode ser muito útil como ponte para conectar pessoas, talentos e conhecimentos. E é exatamente isso que a Galena oferece: uma plataforma de desenvolvimento profissional baseada em inteligência artificial, que recomenda os próximos passos de carreira e aprendizado de forma personalizada.

 

Com a Galena, os colaboradores têm acesso a trilhas formativas alinhadas às suas habilidades e objetivos. Mais do que isso, a plataforma facilita a construção de comunidades de aprendizado. Assim, ela possibilita a troca entre pares, mentorias internas e o reconhecimento de quem compartilha saberes.

 

Para as empresas, isso significa aliar eficiência tecnológica com uma experiência humana e personalizada de aprendizado — exatamente como a aprendizagem social deve ser.

 

Métricas e indicadores: como medir o impacto da aprendizagem social

Mensurar o impacto da aprendizagem social pode parecer um desafio, já que ela não acontece em módulos ou avaliações tradicionais. No entanto, é possível e necessário acompanhar indicadores que apontem para sua efetividade.

 

Alguns caminhos para isso incluem:

 

  • Monitorar o aumento de interações em fóruns, grupos internos ou comunidades;
  • Observar a recorrência de boas práticas compartilhadas;
  • Verificar a redução de dúvidas repetidas entre times;
  • Avaliar o impacto da aprendizagem social em metas de performance;
  • Realizar pesquisas internas sobre a percepção de aprendizado colaborativo.

 

Vale lembrar que não é preciso acompanhar nem medir nada disso manualmente. Plataformas como a Galena ajudam a consolidar essas métricas, permitindo que o RH acompanhe, em tempo real, o desenvolvimento das equipes e a evolução do conhecimento dentro da organização.

 

Caminhos para transformar a aprendizagem social em uma vantagem competitiva

Empresas que colocam a aprendizagem social no centro de sua estratégia de desenvolvimento saem na frente e não apenas em termos de clima organizacional: elas formam times mais preparados para lidar com mudanças, fomentam a inovação de forma contínua e reduzem a dependência de treinamentos externos.

 

Para que a aprendizagem social se torne, de fato, uma vantagem para a organização, é preciso enxergá-la como um investimento. Na prática, isso abrange:

 

  • Construir uma cultura que valorize o aprendizado entre pares;
  • Criar processos e ferramentas que sustentem essa troca;
  • Reconhecer líderes e colaboradores que compartilham saberes;
  • E, claro, contar com uma plataforma robusta que oriente e acelere esse processo, como a Galena.

 

Por fim, a pergunta que fica é: se os colaboradores já aprendem todos os dias uns com os outros, por que não usar isso em favor da organização? Gestores que entendem isso e aplicam a aprendizagem social como estratégia, saem na frente e colhem os frutos.

Voltar para o blog
Voltar para o blog